Diamantina: descubra o que fazer ao visitar esta cidade impressionante!

Diamantina foi uma das primeiras cidades do Brasil a ser preservada como um monumento histórico pelo Iphan. 

Conhecida como a terra natal de Juscelino Kubitschek, Diamantina está situada na Serra do Espinhaço, no Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais, a aproximadamente 290 km da capital Belo Horizonte. 

A cidade possui uma rica herança arquitetônica, representando os períodos colonial barroco e imperial brasileiro.

Se você procura sugestões para explorar Diamantina em diferentes períodos, este artigo vai te ajudar a descobrir os pontos turísticos imperdíveis desta região. 

Prepare-se para explorar construções históricas incríveis, museus fascinantes e desfrutar das cachoeiras e piscinas naturais envoltas pela exuberante vegetação do cerrado mineiro.

O que fazer em Diamantina? 

Explorar as atrações principais de Diamantina requer um pouco de sorte para os turistas. 

Muitas igrejas na cidade têm horários limitados e nem sempre estão abertas durante o dia todo, principalmente nos fins de semana. 

Visitar o interior delas é ainda mais complicado, pois fotografar geralmente é proibido. 

Os museus, por outro lado, têm horários mais fixos, facilitando a visita dos viajantes. 

Ao planejar sua ida a Diamantina, é importante considerar os dias da semana, já que muitas atrações ficam fechadas de segunda a quarta-feira.

Prefira visitar a cidade de quinta a domingo, mesmo que isso implique em custos de hospedagem mais elevados e uma cidade mais movimentada.

A cidade concentra suas atrações culturais no Centro Histórico. No entanto, a região também conta com cachoeiras deslumbrantes e trilhas inesquecíveis, revelando a beleza natural de Minas Gerais e do Brasil. 

Parque Estadual do Biribiri

O Parque do Biribiri oferece uma experiência encantadora para os amantes da natureza, sendo um convite ao ecoturismo e a mergulhos revigorantes em suas cachoeiras.

Localizado na Serra do Espinhaço, a meros 20 minutos do centro de Diamantina, o parque é de fácil acesso por estradas bem sinalizadas, facilitando a chegada de visitantes de carro. 

As trilhas que levam aos poços e quedas d’água são descomplicadas e convidativas. Assim, também é possível visitar a Cachoeira da Sentinela e a Cachoeira dos Cristais. 

Na Sentinela, uma pequena cascata deságua em um poço na parte inferior, enquanto trilhas laterais revelam piscinas naturais adornadas por pequenas quedas d’água. 

A vista do topo é verdadeiramente deslumbrante!

Cachoeiras

As cachoeiras que compõem o Parque do Biribiri formam pequenos paraísos aquáticos ideais para momentos relaxantes e refrescantes mergulhos.

Confira nossas sugestões:

Cachoeira dos Cristais

A Cachoeira dos Cristais, com suas águas cristalinas, é um convite irrecusável para quem busca refrescar-se em suas piscinas naturais. 

O acesso é simples, a cerca de 13 km da entrada do Parque, antes da Vila do Biribiri e após a Cachoeira da Sentinela.

É recomendada para adultos devido à profundidade e volume de água, não sendo aconselhável para crianças.

Cachoeira da Sentinela

Já a Cachoeira da Sentinela, a apenas 7 km da entrada do Parque, possui diversas quedas d’água, formando jacuzzis naturais e poços de água quente e cristalina, perfeitos para um banho relaxante. 

Ideal para crianças e adultos, esta cachoeira convida a momentos de contemplação e lazer em meio à natureza exuberante.

Cachoeira da Toca

Além dessas, a Cachoeira da Toca, localizada no bairro Cazuza, em Diamantina, é um ponto frequentado pela comunidade local. 

Com uma única queda d’água, forma uma ampla piscina natural, com aproximadamente 8 metros de profundidade. 

O acesso de carro é possível até próximo à cachoeira, seguido por uma caminhada de aproximadamente 1 km descendo uma trilha na encosta do morro.

Cachoeira do Telésforo

A cerca de 36 km de Diamantina, em Conselheiro Mata, encontra-se a Cachoeira do Telésforo. 

Reconhecida como uma das mais belas da região, oferece uma praia de areia branca rodeada por densa mata ciliar, corredeiras e poços propícios para um banho relaxante, uma paisagem que encanta os visitantes.

Gruta do Salitre

A Gruta do Salitre, situada a apenas 9 km do centro urbano de Diamantina, é outra maravilha natural que atrai os turistas. 

Com sua imponência que lembra um castelo medieval, a gruta é formada por quartzito internamente. 

Ela também conta com cânions impressionantes que podem ser apreciados do lado de fora. 

O acesso é feito por uma estrada que combina asfalto, trechos de pedra e os últimos 2 km de terra, sendo totalmente viável percorrer esse trajeto de carro.

Visite as igrejas da região 

O Centro Histórico de Diamantina é um tesouro em si, abrigando grande parte das atrações imperdíveis da cidade. 

Embora as ruas íngremes exijam um certo esforço físico, é possível explorar toda essa região a pé em um ou dois dias. 

Com um mapa em mãos, desvendar as vielas de pedra e encontrar os tesouros protegidos pela UNESCO, como as icônicas igrejas de Diamantina, torna-se uma jornada encantadora.

Dentre as principais igrejas que merecem visita na cidade, destacam-se a Igreja Nossa Senhora do Carmo, a Igreja de São Francisco de Assis e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.

Esses templos possuem interiores ricos, repletos de pinturas e altares meticulosamente trabalhados. 

A Capela Imperial de Nossa Senhora do Amparo e a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, embora possuam fachadas coloniais igualmente belas, exibem interiores mais simples. 

No entanto, são pontos turísticos igualmente encantadores, inseridos entre os majestosos casarões da região. 

Também não podemos deixar de mencionar a singela Capela Nossa Senhora da Luz e a Igreja Nossa Senhora das Mercês, com construções mais modestas, mas repletas de história e significado.

Entre as construções mais contemporâneas, merecem destaque a imponente Catedral Metropolitana de Diamantina, situada no coração do Centro Histórico, e a grandiosa Basílica do Sagrado Coração de Jesus.

Onde se hospedar em Diamantina?

Encontrar opções de hospedagem em Diamantina pode ser desafiador devido à quantidade limitada de hotéis e pousadas na cidade. 

A maioria das opções é simples e oferece poucos quartos, o que pode dificultar a reserva, especialmente em datas concorridas como Carnaval, Semana Santa e Ano Novo. 

Os fins de semana também costumam ser movimentados. 

Eventos específicos, como a Vesperata, que ocorre entre abril e outubro, atraem multidões, tornando praticamente impossível conseguir acomodação de última hora na cidade durante esses períodos. 

Se você planeja presenciar um dos eventos tradicionais de Diamantina, é aconselhável fazer a reserva com pelo menos um mês de antecedência.

Abaixo está uma lista com algumas das opções de hospedagem na cidade:

  • Pousada Villa Magna - Chalé Família: Oferece acomodações com TV de tela plana, cozinha e Wi-Fi gratuito e geladeira, a partir de R$ 400. Rua Farinha Seca, 909 - Diamantina.
  • Casa Antunes: Esta acomodação oferece área de estar, varanda com vista para o jardim e terraço com vista para a montanha, a partir de R$ 130. Rua Macau do Meio, 161 - Centro.
  • Pousada Mariana: Oferece recepção 24 horas, Wi-Fi gratuito, quartos com mesa de trabalho, TV de tela plana, banheiro privativo, roupa de cama e toalhas. Com diárias a partir de R$ 323. Praça Floriano Peixoto, 44 - Centro.
  • Pousada Relíquias do Tempo: Dispõe de piscina coberta, lounge compartilhado e quartos com TV de tela plana, com diárias a partir de meros R$ 44. Rua Macau de Baixo, 104, em Diamantina.

Como é o clima em Diamantina? 

Diamantina possui um clima tropical de altitude, com verões quentes e úmidos, e invernos mais amenos e secos.

Durante o verão, de dezembro a março, as temperaturas podem atingir cerca de 30°C, com chuvas frequentes, sendo janeiro o mês mais chuvoso. 

No inverno, de junho a agosto, as temperaturas variam entre 10°C e 25°C, sendo julho o mês mais seco. 

As noites podem ser mais frias, exigindo agasalhos. 

Por outro lado, a primavera e o outono são períodos agradáveis, com temperaturas amenas e menos chuvas, ideais para explorar a beleza histórica e natural da região.

Como é o carnaval em Diamantina?

O carnaval em Diamantina é uma celebração animada como em qualquer outro lugar, unindo folia, cultura e história. 

Durante o período festivo, as ruas ganham vida com desfiles de blocos, trios elétricos e festividades diversas. 

As festas são marcadas por música ao vivo, com destaque para o tradicional repertório de marchinhas e samba. 

Os foliões se vestem com fantasias criativas, celebrando com entusiasmo pelas ladeiras históricas. 

Neste período, os principais pontos de encontro durante o carnaval são o Mercado Velho e a Praça do Coreto. 

Perguntas frequentes sobre Diamantina

Saiba mais sobre Diamantina com estas perguntas frequentes e suas respectivas respostas:

O que fazer em Diamantina durante o dia?

Explorar Diamantina oferece uma diversidade de experiências, desde mergulhos revigorantes em cachoeiras até a exploração de grutas. 

Você também pode fazer caminhadas pelo centro histórico e apreciar construções coloniais preservadas, testemunhas do passado quando a cidade era o epicentro da extração de diamantes no Brasil.

Por que Diamantina se chama Diamantina? 

Diamantina recebeu seu nome devido à alta atividade diamantífera no período colonial do Brasil. 

A cidade foi um dos principais centros de extração de diamantes no século XVIII, quando essa atividade era predominante na região. 

A abundância dessas pedras preciosas na área contribuiu para seu desenvolvimento econômico e cultural, tornando-se uma referência na história do garimpo de diamantes no país. 

O que tem perto de Diamantina?

Nas proximidades de Diamantina, explorar São Gonçalo do Rio das Pedras, Milho Verde e a cidade do Serro em passeios de um dia é uma excelente opção. 

Cada uma dessas localidades possui seu próprio encanto peculiar, oferecendo experiências únicas aos visitantes. 

Se você estiver planejando viajar de carro de Belo Horizonte para Diamantina, reserve um tempo para explorar também a Serra do Cipó durante o trajeto, uma oportunidade para apreciar ainda mais a diversidade e a beleza da região.

Escrito por
Iuri França
Viajante, publicitário e empreendedor digital. Apaixonado por criatividade, natureza, jogos de tabuleiro e natação. Compartilho dicas e histórias de viagem!
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